terça-feira, 29 de julho de 2008

Cada um sabe a dor e delícia de ser o que é



Sabe o que mais me seduziu nesta história?! As possibilidades... infinitas. Escrever uma espécie de diário na qual as únicas exceções que farei serão sobre sonhos eróticos, não quero um diário de Anaïs Nin e os pensamentos perversos, beirando à sociopatia, pois tampouco quero ser uma versão feminina do Marquês de Sade, não que em ambos os casos não os tenha, os tenho em profusão. Mas tão somente quero deixá-los em seus recônditos abissais.

Além das possibilidades outro atrativo é a idéia quase subversiva de tornar público o que normalmente se guarda a sete chaves. E para finalizar a termino esta com uma citação do conto Alienista de Machado de Assis, que define bem a intenção e a extensão dessa empreitada...

“A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente. Concluía o alienista que o normal e exemplar era o desequilíbrio e que se deveriam considerar como patológicos os casos em que houvesse equilíbrio ininterrupto das faculdades mentais.”

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